sexta-feira, fevereiro 09, 2007

AMBIGUIDADES E MANIPULAÇÕES DO “SIM”

Despenalização e a pena de prisão
Diz o SIM que vota a despenalização para livrar a abortante da pena da cadeia. Mas
para abolir a pena de prisão não é forçoso despenalizar o delito.
Basta substituir a pena da cadeia por outra mais humana e adequada à transgressão, como fez Portugal quando aboliu a pena de morte.

Despenalização e desresponsabilização
Diz o SIM que despenaliza a abortante para não ser incriminada no tribunal.
Pode e deve criar-se um enquadramento legal e instituição judicial própria e adequada à situação traumática e dramática da morte de um filho, para se inquirir das causas que levaram ao abortamento e tomar as previdências necessárias para evitar a reincidência.
Nunca se pode desresponsabilizar, isto é, dispensar o infractor de responder pela infracção, a não ser que seja mentecapto.



Não ao aborto CLANDESTINO
É o mais triste exemplo do abuso manipulador e insidioso para camuflar o seu propósito e ao mesmo tempo o justificar.
Se o SIM é contra o aborto, podemos ficar tranquilos.
De maneira nenhuma. Não vês que o SIM só diz aborto clandestino? Só quer acabar com os clandestinos, e de uma vez por todas.
Mas como? Muito simplesmente – diz o SIM, desafivelando a máscara: - Pondo todos os abortos à vontade libérrima da grávida e respectivos “Abortórios” à discrição.
No delírio da sua sinistra “invenção” do extermínio indultado dos nascituros, nem se deu conta o SIM do alçapão armadilhado do limite das 10 semanas: - e que vai fazer-se com os abortos depois das 10 semanas?
D. António José Rafael

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